Esta semana eu recebi um
telefonema de um amigo que leu o texto escrito por mim sobre “Avaliação
Digital”. O intuito da ligação foi para me dizer que, entre outras coisas, apesar
de ter entendido o cerne da questão, o texto estava muito sintético dado à
profundidade do tema.
Naquele momento eu retruquei a
argumentação, sob a alegação de que apesar de saber que este tema é muito
amplo, polêmico e cheio de vertentes, eu não poderia ser tão minucioso a ponto
de torna-lo enfadonho com tantos detalhes.
Mais tarde enquanto retornava
para a minha residência fui pensando nas palavras do meu amigo, e cheguei a conclusão que ele estava certo ao se referir a minha forma sintética de conduzir um assunto tão
complexo. Ainda no decorrer do caminho de volta para casa, percebi que o título “Avaliação
Digital” também não representava muito bem aquilo que eu na realidade tentei transmitir anteriormente,
visto que no meu íntimo a avaliação era apenas uma peça num conjunto de engrenagens cuidadosamente moldadas.
Na verdade eu gostaria de esclarecer que o
foco do texto é o aprendizado, tanto por parte dos alunos como por parte dos
educadores. A avaliação digital neste caso é um simples instrumento de aferição.
Ela servirá, a meu ver, como uma ferramenta que auxiliará os envolvidos
(educadores e educandos) neste longo processo de desenvolvimento pedagógico.
Depois de formada uma base com as
informações da vida escolar dos alunos, esta servirá como estudo e viabilizará o
aprimoramento tanto deles (alunos) como dos demais envolvidos no processo de
ensino (educadores, coordenadores, diretores, etc.). Mas para que isso aconteça
é necessário que exista uma mudança no formato/conceito de avaliação. (vide
texto anterior)
Com isso implementado, ambos (aluno
e mestre) convergirão para o aprimoramento contínuo subsidiado pelos padrões
elaborados à custa de uma base sólida de registros que estarão sempre em
consonância com as eventuais mudanças no ensino.
Até a próxima...
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