Os argumentos usuais para explicar postergações orçamentárias,
principalmente na área de investimentos, não tem conseguido justificar porque
um grau de retardo tão elevado nos desembolsos, que ficam a cada dia na clara
contramão do discurso oficial.
Esse descompasso entre discurso e desempenho orçamentário
dos investimentos, que não ocorre no custeio, merece análises mais
aprofundadas. Até aqui, os técnicos na matéria orçamentária não conseguiram
chegar a bom termo de suas explicações. Há certo mistério no ar, que parece
exigir o uso de outros paradigmas, ou argumentações institucionais ou
comportamentais. Precisamos de cientistas políticos e administradores públicos
para entender melhor o que acontece.
Voltemos então ao nosso título, onde está entronizado o
nome de nosso maior Juiz, o presidente do supremo STF, Joaquim Barbosa.
Curto e grosso: SE LIDERADOS POR JOAQUIM BARBOSA O
JULGAMENTO DO MENSALÃO ESTABELECEU PENAS SUPERIORES HÁ 10 ANOS PARA OS TODOS
PODEROSOS DO PT POR LAVAGEM DE DINHEIRO, FORMAÇÃO DE QUADRILHA, ETC, É FÁCIL
IMAGINAR O TAMANHO DO SUSTO QUE A GRANDE MAIORIA TOMOU.
A primeira grande consequência disto é o encolhimento de pessoal
disponível para ocupar os cargos e diretorias de um governo assentado em uma
aliança política totalmente orientada ao uso corrupto da máquina publica.
Dos 39 ministérios (simbolicamente 40) os mais ligados a
obras estão praticamente despovoados hoje.
Um sinal importante dado hoje pelo governo a respeito do
DNIT e as estradas brasileiras é que, de repente, a privatização é o caminho.
De fato o susto do Joaquim continua.
Texto escrito por Mário Leal
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