segunda-feira, 24 de junho de 2013

A Saga Aristarco de Samos...2

Prezados leitores, conforme prometido no último blog, estou de volta para esclarecer quem foi Aristarco de Samos.

Aristarco foi um matemático nascido na Grécia, precisamente na cidade de Samos, por volta de 310 a.C.. Diferente dos outros estudiosos do Universo, ele achava que a Terra não era o centro de tudo e sim o Sol. Estas teorias revolucionárias fizeram com que Aristóteles, sua patota e a Igreja Católica não ficassem satisfeitos, e por muito pouco o pobre Aristarco não virou cinza. Vale esclarecer que naquela época àqueles que iam à contramão da moda (Geocentrismo) e da Igreja morriam queimados na fogueira da Santa Inquisição (também chamada de “queima de arquivo”).

Mais tarde, um camarada chamado Nicolau (também conhecido como Copérnico) que era astrônomo e matemático, provou com base nos estudos de Aristarco, que na verdade o Sol era o centro e os planetas orbitavam a sua volta (Heliocentrismo).  Ainda um pouco confuso, o modelo de Copérnico foi expandido e melhorado (upgrade) por Kepler que se utilizou da teoria da lei da gravitação Universal do tal de Isaac Newton.

Para finalizar, gostaria de ressaltar que todos os cálculos necessários ao lançamento de satélites e veículos espaciais fundamentam-se, até hoje, nos conhecimentos acerca do heliocentrismo estabelecidos à época de Kepler, Newton e outros não citados.

Vale lembrar, que apesar de toda a resistência oferecida pela Igreja, que naquela época era quem representava a diferença entre viver e morrer, estes homens que eram taxados como revolucionários pelas suas ideias jamais desistiram, isto porque, eles acreditavam que suas teorias mudariam o mundo... 

...e como mudaram.



Até a próxima...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A saga Aristarco de Samos...

Estes últimos protestos ocorridos no Rio de Janeiro e São Paulo estão fazendo com que os cidadãos destas metrópoles fiquem se perguntando se tudo isso é realmente pelos 20 centavos de aumento nas passagens dos ônibus ou se existe um interesse político maquiado de defensor dos fracos e oprimido. 

Na verdade o intuito do texto não é discorrer sobre política e segurança nacional e sim para contar que um amigo postou no facebook um “discurso” sobre esse atual momento, afirmando que o povo não luta pelos verdadeiros problemas do país, tais como: hospitais públicos sucateados, escolas abandonadas, ensino largado nas mãos de amadores, etc, etc, etc,.

Bem, diante daquelas palavras inflamadas eu resolvi curtir o texto e aproveitei para lembra-lo que quando a Copa das Confederações tivesse início essas manifestações iriam cessar. Escrevi isso apenas porque somos um povo pacífico e porque afinal de contas o futebol é para maioria um relaxante natural, pois naqueles 90 minutos o brasileiro esquece todos os seus problemas.

Mas não demorou muito, recebi uma mensagem dele dizendo o seguinte: “Que Aristarco de Samos te ouça!”. Naquele momento meu cérebro reduziu o tráfego de informações e rapidamente concentrou todo o esforço num trabalho de busca atrás de uma única informação: “Quem é Aristarco de Samos?” Como o meu acervo não é amplo e a minha memória não é boa, eu obtive a resposta quase de imediato. Não conheço esse tal Aristarco!

Resolvi não estender a questão aos meus colegas de trabalho, porque certamente eu não lograria êxito na resposta correta e ainda iria escutar coisas do tipo: “... esse cara era Dramaturgo..., acho que ele foi ponta esquerda do América em 1967..., fazia parceria com o Cartola... etc. etc.”.

Sendo assim, decidido a descobrir quem foi Aristarco de Samos, fui buscar as respostas...


Até a próxima... com as respostas...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ainda o efeito Joaquim Barbosa...


Desde o segundo semestre de 2012 o investimento governamental autorizado e com orçamento, está mais parado do que água de poço.

Os argumentos usuais para explicar postergações orçamentárias, principalmente na área de investimentos, não tem conseguido justificar porque um grau de retardo tão elevado nos desembolsos, que ficam a cada dia na clara contramão do discurso oficial.

Esse descompasso entre discurso e desempenho orçamentário dos investimentos, que não ocorre no custeio, merece análises mais aprofundadas. Até aqui, os técnicos na matéria orçamentária não conseguiram chegar a bom termo de suas explicações. Há certo mistério no ar, que parece exigir o uso de outros paradigmas, ou argumentações institucionais ou comportamentais. Precisamos de cientistas políticos e administradores públicos para entender melhor o que acontece.

Voltemos então ao nosso título, onde está entronizado o nome de nosso maior Juiz, o presidente do supremo STF, Joaquim Barbosa.

Curto e grosso: SE LIDERADOS POR JOAQUIM BARBOSA O JULGAMENTO DO MENSALÃO ESTABELECEU PENAS SUPERIORES HÁ 10 ANOS PARA OS TODOS PODEROSOS DO PT POR LAVAGEM DE DINHEIRO, FORMAÇÃO DE QUADRILHA, ETC, É FÁCIL IMAGINAR O TAMANHO DO SUSTO QUE A GRANDE MAIORIA TOMOU.

A primeira grande consequência disto é o encolhimento de pessoal disponível para ocupar os cargos e diretorias de um governo assentado em uma aliança política totalmente orientada ao uso corrupto da máquina publica.

Dos 39 ministérios (simbolicamente 40) os mais ligados a obras estão praticamente despovoados hoje.
Um sinal importante dado hoje pelo governo a respeito do DNIT e as estradas brasileiras é que, de repente, a privatização é o caminho.

De fato o susto do Joaquim continua.

Texto escrito por Mário Leal

terça-feira, 11 de junho de 2013

Avaliação Digital 2

Esta semana eu recebi um telefonema de um amigo que leu o texto escrito por mim sobre “Avaliação Digital”. O intuito da ligação foi para me dizer que, entre outras coisas, apesar de ter entendido o cerne da questão, o texto estava muito sintético dado à profundidade do tema.

Naquele momento eu retruquei a argumentação, sob a alegação de que apesar de saber que este tema é muito amplo, polêmico e cheio de vertentes, eu não poderia ser tão minucioso a ponto de torna-lo enfadonho com tantos detalhes.

Mais tarde enquanto retornava para a minha residência fui pensando nas palavras do meu amigo, e cheguei a conclusão que ele estava certo ao se referir a minha forma sintética de conduzir um assunto tão complexo. Ainda no decorrer do caminho de volta para casa, percebi que o título “Avaliação Digital” também não representava muito bem aquilo que eu na realidade tentei transmitir anteriormente, visto que no meu íntimo a avaliação era apenas uma peça num conjunto de engrenagens cuidadosamente moldadas.

Na verdade eu gostaria de esclarecer que o foco do texto é o aprendizado, tanto por parte dos alunos como por parte dos educadores. A avaliação digital neste caso é um simples instrumento de aferição. Ela servirá, a meu ver, como uma ferramenta que auxiliará os envolvidos (educadores e educandos) neste longo processo de desenvolvimento pedagógico.

Depois de formada uma base com as informações da vida escolar dos alunos, esta servirá como estudo e viabilizará o aprimoramento tanto deles (alunos) como dos demais envolvidos no processo de ensino (educadores, coordenadores, diretores, etc.). Mas para que isso aconteça é necessário que exista uma mudança no formato/conceito de avaliação. (vide texto anterior)

Com isso implementado, ambos (aluno e mestre) convergirão para o aprimoramento contínuo subsidiado pelos padrões elaborados à custa de uma base sólida de registros que estarão sempre em consonância com as eventuais mudanças no ensino.


Até a próxima...

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Avaliação Digital

A avaliação foi e ainda é considerada uma polêmica dentro do processo ensino-aprendizagem. Esta deve ser um processo contínuo, sistemático, funcional e integral.

Ela é inerente ao trabalho do professor, onde verificar, julgar e acompanhar o rendimento dos alunos, é que demonstram o resultado do ensino. No entanto esta colocação de grande responsabilidade é vista de forma reducionista pela maioria dos professores, de forma que, no ensino de forma geral a avaliação se torna mais um processo de tortura para o aluno, havendo cobranças tal, que a preocupação do aluno é apenas de conseguir nota e seguir em frente.


Na realidade, o ideal seria que a aquisição do conhecimento culminasse com o processo avaliativo e para a aplicação deste, com isso, precisaríamos que o professor tivesse o foco único e exclusivamente no processo de ensino e aprendizagem, tirando de sua responsabilidade a preparação/correção de provas.

Num mundo onde a tecnologia está invadindo todas as esferas da ação e da comunicação humana, foi desenvolvido um tipo de avaliação digital que utiliza um programa que permite elaborar questões de múltipla escolha com correção automática.

Observando as características deste programa na realização das avaliações e o que pode ser feito em papel, é que o sistema digital registra e armazena questões, gabaritos, respostas dadas pelos alunos, suas produções e até suas notas, sendo possível que esses registros (salvo exceções) sejam vistos por diferentes pessoas, tais como o aluno, o professor, o coordenador e o diretor da instituição.

Com base nos registros é que o professor observará o que cada aluno aprendeu, se estudou, se trabalhou com empenho ou se foi além do que era esperado, e é com base na observação dos registros que todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem terão subsídios para saber o que fazer para se aprimorar sempre.

Como se pode observar, a utilização da avaliação digital com intuito de avaliar o ensino e a aprendizagem irá intervir na melhoria da formação dos alunos e dos orientadores de um modo geral, e muito mais do que isso, será também, uma mudança de objetivos pedagógicos e um passo para o futuro do ensino.

Até a próxima...

Dólar em alta pode mudar o quadro eleitoral em 2014


Os últimos acontecimentos em torno da trajetória da taxa de câmbio confirmam uma percepção já existente sobre a tendência de longo prazo de desvalorização do real. O que ocorreu nos últimos dias parece ser apenas o começo.

Desde 2002, primeiro mandato do governo Lula, quando o Dólar chegou a 4 Reais/dólar, a valorização de nossa moeda foi excepcionalmente elevada e quase contínua, chegando em certos momentos a 1,55 Reais /dólar.

Nos últimos dias o dólar valorizou-se repentinamente, no lastro do que parece ser um novo surto de crescimento econômico nos EUA, voltando aos 2,15 Reais /dólar.

Apesar da rápida extinção do IOF, nem mesmo o governo acredita que isso seja suficiente para reverter uma tendência tão forte como essa.

Isto posto, uma trajetória mais agressiva para o dólar torna o controle da inflação ainda mais difícil, pois tende a exigir um tempo bem maior para sua superação e adequação da meta inflacionária.
Uma consequência direta de uma inflação mais apertada é que 2014 passa a ficar cada vez mais parecido com 2013.

A estagnação que já não é pequena hoje pode aumentar em 2014, introduzido novos elementos no quadro eleitoral.

Finalmente, uma recessão mais aguda nos próximos dois anos poderia mudar o peso dentro do quadro político dos dividendos do bolsa família e dos programas sociais, na direção da insatisfação com o desemprego e da queda do nível de atividade. 

Texto escrito por Mário Leal

quarta-feira, 5 de junho de 2013

FGTS da empregada doméstica: benefício fiscal para as famílias é o caminho mais justo e eficiente.



Como poupança compulsória o FGTS sempre cumpriu um papel de destaque ao longo dos anos. Foram poucas as tentativas de desviar os recursos das destinações de habitação, saneamento e desenvolvimento urbano em geral. Ao que parece, a condição de capital vinculado a cada trabalhador funcionou como importante inibidor de desvios dos destinos iniciais previstos na lei que criou o FGTS.

Enquanto os asiáticos sustentam seus investimentos sobre taxas de poupança doméstica superiores a 30% do PIB, no Brasil a taxa de poupança é claramente incapaz de suportar uma taxa garantida de crescimento superior a 4,0% do PIB, já que a poupança interna se situa próxima a 16,0% do PIB.

Este último argumento é mais do que suficiente para demonstrar a importância macroeconômica de estimular o surgimento de um volume maior de poupança no país, tal como indica a recente extensão do FGTS a todas as empregadas domésticas.

Tomando um exemplo do passado, lembramos o beneficio fiscal regulado pelo Decreto Lei 1358/74, que garantia aos mutuários do SFH uma dedução no imposto de renda de12,% das prestações pagas durante o ano.


Enfim, conseguir garantir um importante aumento da poupança do país sem onerar de forma exagerada a renda das famílias justifica-se plenamente.

Texto escrito por Mário Leal

Está na cara !




Confundir investimentos em infraestrutura com estádios de futebol é o que parece estar acontecendo no Brasil, Haja vista o atraso generalizado dos investimentos necessários, é notório o retardo das atividades    já em meados de 2013.

    Mesmo sem formação sólida em economia ou experiência a orientar seu discernimento sobre o atual período de estagnação brasileira, os brasileiros desconfiam que anos de prioridades ao consumo em detrimento do investimento é uma Política Econômica frágil e que não vai nos levar mais longe.

    As pressões acumuladas sobre o custeio federal sobre o público precisam ser racionalizadas em termos macro. A economia não está aguentando. Compromete a inflação, a formação da poupança pública e, o que é pior, compromete cada vez mais o investimento público.

    Enfim, se as prioridades da ação pública fossem racionais, como fazemos crer até aqui, as eleições ficariam em segundo plano e, então, teríamos razão. Mas isso não é assim, senão vejamos: neste momento, ano que antecede as eleições presidenciais, no confronto direto mais valem os gastos em bolsa família e gastos sociais do que aqueles dedicados aos investimentos. É só perguntar por ai, especialmente dentro do governo. 

Texto escrito por Mario Leal