Eu estudei no Colégio José de Alencar (Laranjeiras – RJ) até os meus 11 anos, e vale lembrar que naquele tempo a grande maioria dos alunos ingressava na escola aos 6 anos de idade. Já cheguei alfabetizado, pois eu acompanhava pela TV (preto e branco) um programa que ensinava as crianças a ler e a escrever. Era interessante, pois aparecia somente a sombra de uma mão desenhando as letras e, no final de tudo, como num passe de mágica formava-se uma palavra... Coisa de primeiro mundo!
Na verdade, esse meu empenho (e dos meus pais) antes de ser matriculado na escola me favoreceu a encarar sem medo uma das melhores professoras, senão a melhor, da minha vida que foi a Sra. Glaucia. Ela tinha a doçura do mel e a dureza do aço, e as mães (na sua totalidade) veneravam aquela mulher. Pra ela só existia um jeito certo de aprender: era lendo, escrevendo, errando, apagando e fazendo de novo, e de novo e de novo... Não satisfeita, ela aplicava um teste toda sexta-feira e nos demais dias (segunda à quinta-feira) tínhamos que fazer um trabalho de casa (monstruoso), que nos finais de semana e feriados era duplicado, e acredite, ainda sobrava tempo para ser feliz.
Até a próxima...
Parabéns pelo texto leve e direto no ponto.
ResponderExcluirUma verdadeira homenagem às pessoas que se dedicam a nos ensinar as primeiras palavras. A quem nos levou a viajar através dos livros...
Lembrei de duas professoras no então chamado "primário": Tia Arézia (mãezona)e Dona Therezinha (austera e carinhosa). Anjos em minha vida.
Você também teve "Tabuada" e "Caderno de Caligrafia"?
Acho que isso não existe mais...
Aprendi muito também com meu pai, minha mãe e minha avó Mariazinha (professora também).
Assim como meus pais, a maior herança que deixei para minhas filhas foi permitir acesso ao ensino de qualidade; aprendizado com foco na cidadania.
Isto é VALOR e gera mais valor a uma Nação!